Segunda Guerra Mundial. As consequentes dificuldades impostas pelo fim da Guerra também são refletidas nas vestimentas da época. Em 1941, a câmera britânica de comércio aprova o Utility Clothing Scheme, projeto que visava controlar o mercado de roupas. No ano seguinte, um manual de produção para o vestuário civil foi aprovado. Estava, então, estabelecido: a limitação no uso de botões e bolsos e o número fixo de pregas para saias.
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Fonte: http://www.kirkbymalham.info/KMLHG/war/utility.html |
1947: Christian Dior estreia o New Look, um estilo totalmente diferente do Utilitarismo. Saias longas e amplas, cintura afunilada, ombros levemente caídos, o novo estilo era basicamente um clamor ao passado, omitindo aquela situação marcada pelo horror da guerra. O estilo ultrafeminino imperava novamente (ainda que o Utilitarismo tenha existido até depois da Segunda Guerra) e muitas mulheres aderiram à moda de Dior.
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Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/christiandior.htm# |
O New Look e, consequentemente, seu criador foram vítimas de protestos massivos. Não era pra menos: em uma época marcada por racionamentos e privações, Dior utilizava cerca de 20 metros de tecido em cada nova criação. Mas o look resistiu e, em 1997, até a boneca Barbie - a mais vendida no mundo - foi vestida com a criação de Christian Dior. Luvas, salto alto e chapeu completavam o visual ultrafeminino.
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